Dados para contato

Perfil: http://www.google.com/profiles/aautistafs E-mail: aautistafs@gmail.com‎ - aafsassociacao@hotmail.com‎ ‏ Endereço: Rua Berlim - Nº95 - Parque Getulio Vargas Telefone: 75 36225956‎ ‏

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Brasileiro dirige peça sobre o autismo em Nova Iorque

Guilherme Parreiras está à frente de “Alien Child”, que trata da rotina de uma família que tem um filho autista.

Divulgação
O diretor de “Alien Child”, Guilherme Parreiras.

O diretor de “Alien Child”, Guilherme Parreiras.

Estréia na quinta-feira (22), no T. Schreiber Studio & Theatre em Nova Iorque a peça “Alien Child”, dirigida por Guilherme Parreiras. A história aborda a luta de uma família para lidar com o autismo, e mostra um garoto de 16 anos que tenta se afastar da irmã doente para viver a própria vida.

Escrita por Jim Shankman, a peça mostra um casal já cansado de cuidar de Charlie (Olivia Killingsworth), a garota autista que é irmã gêmea de Jonah (Ken Jansen). A contratação de um terapeuta devolve ao pai, Ben (Michael W. Murray), a esperança de cura, enquanto Sarah (Kelly Haran), a mãe, acredita mais na própria capacidade para cuidar da filha.

Em entrevista por telefone, Guilherme Parreiras falou sobre a peça e a abordagem do tema autismo. Convidado pela T. Schreiber, onde já estudou, o diretor disse que o trabalho antes da estréia é uma oficina, onde todos trabalham o roteiro e desenvolvem os personagens aos poucos. A intenção é fazer uma produção completa no futuro, segundo ele. O autor, de acordo com Guilherme, está presente de vez em quando.

Sobre o tema, o brasileiro disse que o autismo está despertando o interesse público. “Está se tornando uma espécie de epidemia nos Estados Unidos”, disse ele. Segundo estatísticas do Centro de Prevenção e Controle de Doenças, uma em cada 110 crianças americanas nasce com autismo. “Não existe cura, eles (os cientistas) ainda não sabem o que está causando isto”.

O autismo é uma disfunção global do desenvolvimento, que afeta a capacidade de comunicação do indivíduo e de estabelecer relacionamentos. Os cientistas acreditam que a doença seja causada por fatores genéticos e ambientais. Segundo uma pesquisa, se um dos gêmeos idênticos tiver autismo, o outro tem de 60% a 90% de chance de também ter a doença.

Conflitos
De acordo com Parreiras, a peça aborda as dificuldades do dia a dia da família, em relação ao autismo, bem como questões morais. “O que deve ser feito, o que é melhor para a Charlie. Existem opiniões diferentes. A família entra em conflito. Assim como os cientistas ainda não sabem as causas, as pessoas que vivem com isso às vezes também tem dificuldade de lidar com isso”.

O diretor explicou que a peça não tem a intenção de oferecer sugestões de como lidar com o autismo ou uma resposta, e sim mostrar como é a vida de uma família que convive com o autismo. Para dirigir “Alien Child”, Guilherme leu artigos e assistiu a vários documentários. Nos filmes, teve a oportunidade de ver os diferentes tipos de autismo. “Assisti cerca de 10 documentários”.

Através da dramatização do assunto, Parreiras e o elenco esperam abrir mais debates entre o público.

O elenco de “Alien Child” conta com ainda com Pat Patterson, no papel de Ms. Ravitch, e Meghan Wilson, que interpreta Sally. A exibição vai de 22 a 25 de julho, e de 30 de julho a 1° de agosto. Os ingressos custam $5 (admissão geral). Reservas através do e-mail Theatre@tschreiber.org. O T. Schreiber Studio & Theatre fica no 151 W 26th Street, telefone (212) 741-0209. 

Post retirado na integra do site: http://www.comunidadenews.com/banner.php?id=62

Nenhum comentário:

Postar um comentário