Fonte da foto: http://www.psicologiaeciencia.com.br/wp-content/uploads/2008/03/autismo.jpg
A educação de pessoas autistas não têm recebido até então a atenção necessária, disso estamos cientes. Nem mesmo a educação especial tem dado conta desse alunado, cuja sensibilidade se mistura com ares de quem não compreende a vida, provoca inúmeros sentimentos e abala a segurança de profissionais cuja competência é evidente. Mas, se há profissionais capazes o que falta? Informação! Esta é a palavra chave. E é esta informação que precisamos fazer chegar a estes profissionais.
O novo, desconhecido, diferente, não abala e fragiliza somente nossos alunos autistas, mas ao homem de maneira geral.
Há quatro anos trabalho com crianças autistas e até hoje vivo a solidão de ser única na escola onde leciono. Tenho investido na divulgação do que é possível, nos vários trabalhos e das competências que podem ser desenvolvidas com nossas crianças, desta capacidade que está no interior de cada uma delas esperando para ser exposta, para desabrochar e dar os frutos que sabemos ser doce...
Na solidão de minha sala de recursos, sonho dia-a-dia com o investimento na educação de nosso pequeninos, no despertar de mais profissionais, de ter e dar opções e adequar o trabalho que hoje é oferecido de forma tímida e isolada. Mas sei, que sozinha, sem o investimento dos sistemas de ensino, pouco posso pode fazer.
Estamos a muito, em banho maria, é preciso aumentar a chama do profissional determinado, empreendedor. Mostrar que todo bom trabalho é como a terra, precisa ser preparada, adubada, para então germinar as sementes nela depositada.
Nosso trabalho, como essa semente para se tornar uma bela árvore necessita de carinho (investimento pessoal), água (capacitação/informação), e calor (união de esforços), coisas fundamentais para que se possa ter e desenvolver uma prática educacional adequada e eficaz. Que supra a necessidade de nossas crianças e dê maior satisfação profissional, e esta vem do progresso de nosso alunos, que na sutileza do seu modo de ser, clama por seus direitos, tão bem declarados nos inúmeros documentos e leis mas, tão esquecidos na prática.
Vania Viana – Professora de Educação Especial
Postagem retirada na integra do site: http://www.autistas.org/autismo_educacao.htm
É MUITO BOM TER UM ESPAÇO PARA DISCUTIMRMOS E COMPREENDERMOS UM POUCO MAIS SOBRE ASSUNTO, QUE GERA AINDA MUITO PRECONCEITO .PARABÉNS PELAS INFORMAÇÕES!VOU CONTINUAR SEGUINDO!
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