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Há diversas propostas de tratamento para o autismo, e muitas delas podem ser utilizadas em combinação. Muitos autistas poderão freqüentar uma escola regular; alguns precisarão que as escolas se adaptem para incluí-los – pois a tendência atual é a de inclusão educacional e social, de forma que freqüentem os mesmos meios sociais que todas as outras crianças, ainda que recebam apoio adicional em instituições especializadas.
O Son-Rise é uma forma de abordagem lúdica, centrada na pessoa com autismo, que possibilita o desenvolvimento de habilidades sociais e, através desta, o desenvolvimento de outras habilidades cognitivas e afetivas que estejam prejudicadas na pessoa em tratamento. Pode ser combinado com dietas e outros tratamentos, sempre procurando manter o estilo de interagir/relacionar-se com a pessoa autista, de forma otimista, positiva e divertida. O afeto e a aceitação da pessoa com autismo são componentes essenciais do programa Son-Rise. É utilizado há mais de 30 anos no exterior, e agora possui representantes em nosso país. O programa depende da participação intensa dos pais e da ajuda de voluntários abertos para aceitar o autista e implicados no programa.
O Tratamento biológico é baseado na normalização das funções bioquímicas do organismo, além do aumento da imunidade e eliminação de possíveis metais pesados presentes no organismo (destacando alumínio, chumbo e mercúrio). Há também as dietas sem glúten e caseína, suplementação de vitamina B6, e uso de câmara hiperbárica.
Alguns dos modelos de tratamento mais conhecidos no Brasil são os cognitivos, como o TEACCH, que se propõe a organizar o ambiente de forma a facilitar a compreensão do aluno com autismo, e pode ser utilizado tanto na escola quanto em casa; e os comportamentais, como o ABA, que analisa a relação entre os comportamentos emitidos pelos sujeitos e os estímulos ambientais que costumam influenciar estes comportamentos, de forma a estruturar uma intervenção que os controle (aumentando ou fazendo surgir comportamentos desejáveis e eliminando os comportamentos indesejáveis).
O PECS, também bastante conhecido no Brasil, é um sistema de facilitação da comunicação que utiliza figuras para substituir a comunicação falada, principalmente com autistas “não-verbais. É utilizado como forma de ensinar a simbolização (relacionar uma figura com o objeto real) e estimular a comunicação espontânea, assim como aumentar o vocabulário, etc., sendo que a finalidade última seria a de que o desenvolvimento dessas habilidades leve ao desenvolvimento ou aperfeiçoamento da comunicação oral propriamente.
A utilidade dos diversos tratamentos dependerá de fatores individuais e situacionais. Para um determinado indivíduo, um modelo pode mostrar-se mais eficiente do que outro. Da mesma forma, para uma determinada demanda (como, por exemplo, lidar com comportamentos de auto-agressão ou uso adequado do banheiro) um modelo de intervenção pode mostrar-se mais indicado do que para outras demandas (como desenvolver a linguagem e comunicação, habilidades bastante complexas).
Matéria retirada do site: http://autimistas.com.br/web/autismo/artigo/tratamentos-dispon-veis
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