Uma das coisas que mais me chamou a atenção nessa reportagem, encaminhada por uma de nossas seguidoras (Cleyde Pereira), foi a pergunta feita no final do primeiro parágrafo, e que venho sempre que posso em discussões, perguntando e respondendo a mesma (Mas teriam os autistas uma dificuldade real de estabelecer ligações afetivas, ou será que nós é que não conseguimos compreender seu afeto?).
Como estudante de psicologia e com meu trabalho voluntario na AAFS, percebi que todas as crianças que acompanhei, mesmo quando em estado agressivo, são afetuosas, são carinhosas e sempre que consigo estabelecer um vinculo com elas, recebo abraços, beijos e carinhos, além de eles virem até mim pedindo o mesmo comportamento.
Costumo estabelecer esses vínculos prestando atenção no que os chama a atenção, e apresento acreditar e estar aberto a qualquer atitude dos mesmos, mas é claro que, devido a essa abertura, às vezes recebo gestos agressivos (o que não é o mais comum), e vejo o quanto as pessoas identificadas como autista e asperger são carinhosas e inteligentes só precisando de uma leitura adequada de seus comportamentos assim como qualquer criança.
Quem me conhece, sabe que sou vidrado na teoria Comportamental, e vou fazer uma explicação rápida e resumida de como costumo me comportar com os autistas: primeiro, parabenizo e demonstro felicidade com os comportamentos "adequados/esperados" (não agressivos ou com o complemento de uma atividade) - aplicando estímulos reforçadores, e procuro demonstrar de forma clara os comportamentos que pretendo que não voltem a ocorrer-"inadequado/desagradáveis" (agressivos ou desinteresse em não fazer atividade), isso faço sempre utilizando linguagens corporais e verbais.
Aconselho aos seguidores que conhecem e têm contato com crianças autistas, estabelecerem regras (uma vez a regra estabelecida, não pode ser quebrada nunca. Acordos devem ser sempre cumpridos sem possíveis outras interpretações) e demonstrar de forma fáceis o que esperam deles e o que não querem que eles façam.
Caso queiram discutir sobre o tema, comentem e coloquem seus pontos de vista suas reações sobre o que nossa postagem.
Victor Pereira
Obs: Obrigado Layanna Araujo e Gilberto Junior pelas dicas.
Fonte/Reportagem sobre a Ocitocina, afeto e autismo: http://www.cerebronosso.bio.br/descobertas/2008/10/20/ocitocina-afeto-e-autismo.html
Victor é bem interessante a pate onde você deixa bem claro que as pessoas devem estabelecer o que as crianças autistas podem fazer, pois as pessoas smpr dizem o que não podem, dificultando sua interação no meio, pois elas nunca sabem o que podem fazer...
ResponderExcluirMuito bom o blog, ta de parabéns...