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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Batalha para reativação

 Apesar de nem todos vocês saberem, a presidente e toda a equipe da AAFS -Associação Autista de Feira de Santana-, vem desde o inicio do ano com uma batalha em busca de novos parceiros e patrocinadores. Em junho de 2010 fomos obrigados a suspender todas as atividades pela falta de verbas para manter o ensino e a socialização as crianças portadoras de autismo e asperg.
  No ultimo dia 17 de agosto de 2010 a senhora Alécia Flavia, presidente da AAFS, acompanhada da senhora Cleyde Pereira, mãe e representante das demais mães de filhos portadores de autismo assistidos por essa associação, estiveram no programa de noticia da Jovem Pan, edição local de Feira de Santana, com o apresentador Renato Ribeiro, onde foi apresentado aos seus ouvintes os trabalhos realizados e as dificuldades enfrentadas pela associação. Segue abaixo a entrevista cedida pela equipe da Jovem Pan.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Ressonância cerebral pode identificar autismo, diz estudo

Imagem de uma Ressonância Cerebral

Com fins de divulgar matérias relacionada ao universo autista, encontramos uma reportagem no jornal O Globo destacando a noticia citada no titulo. E como ainda não recebemos autorização para copiar na integra a reportagem, colocarei o link para que todos acessem.

http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2010/08/10/ressonancia-cerebral-pode-identificar-autismo-diz-estudo-917368044.asp

Caso esse procedimento seja confirmado, o diagnostico de autismo ganhará mais uma ferramenta. Mas lembrando que não é uma técnica que apresenta uma falha em 10%, o que coloca ainda todo o trabalho de identificação com base em entrevistas e acompanhamento corporal.
Aguardo comentários sobre a matéria e futura discussões sobre o assunto.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Prefeitura de Feira de Santana parceira da Associação Autista de Feira de Santana


Foi divulgado na pagina on line da prefeitura no dia 09/08/2010 através da resolução numero 12-2010, o apoio financeiro que a prefeitura de Feira de Santana irá investir na educação e socialização de crianças autistas. Mostrando a preocupação social que nosso prefeito Tarcízio Pimenta vem tendo com as pessoas especiais.
Pagina que foi retirada a noticia
http://www.feiradesantana.ba.gov.br/noticia.asp?id=5061

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

REVISTA SOBRE AUTISMO


Olá a todos, hoje recebi um Email com uma noticia ótima para a sociedade; está para sair uma revista própria para o universo autista. Estou na torcida para que se confirme toda essa perspectiva, e desta forma, ganhemos mais força na sociedade, em virtude que atualmente até o atual governador de meu estado (Bahia), vem revogando leis que estejam a beneficiar as instituições que apóiam familias com indivíduos autistas. Mas para não fugir do assunto, segue o texto que recebi via Email.


Brasil terá a primeira revista sobre autismo da América Latina
O Brasil está prestes a ter a primeira revista sobre autismo em toda a América Latina e a única em língua portuguesa no mundo. Neste mês de agosto (2010), será lançada a Revista Autismo e o site RevistaAutismo. com.br com muito material sobre o assunto. Também no Twitter a publicação tem um canal para divulgação e interação (@RevistaAutismo).
A revista será impressa, de circulação nacional e gratuita. Haverá também uma versão eletrônica, online com 100% do conteúdo, além de material extra para ser compartilhado, com acesso irrestrito. O objetivo é levar informação a profissionais e principalmente a pais envolvidos com o autismo, ajudando essencialmente aos que não têm acesso à internet (ou habilidade com a tecnologia), além de democratizar a informação sobre autismo e conscientizar a sociedade sobre essa tão complexa síndrome, que precisa urgente de políticas de saúde pública.
Edição zero
A edição de lançamento (número zero) terá artigos de profissionais de renome, como o neuropediatra José Salomão Schwartzman, o médico Walter Camargos Jr., especialista em Psiquiatria da infância e adolescência, a médica Simone Pires, especialista em Protocolo DAN!, entre muitos outros textos de qualidade.
Para o material extra de cada artigo, a Revista Autismo utiliza a tecnologia de QR Codes (saiba mais aqui), uma espécie de código de integração de mídias, que pode ser lido por celulares com câmera e webcams em computadores, ligando o leitor a um material online complementar e atualizado.
Segundo o editor-chefe da revista, o jornalista Paiva Junior (@PaivaJunior), "o lançamento da publicação, que está com ótimo conteúdo e um design moderno, será um marco para o autismo no Brasil".
Então anote na sua agenda: agosto de 2010 é o mês de lançamento da Revista Autismo, que estará, na íntegra, no site http://revistaautismo.com.br/ para você ler e divulgar.




A Singularidade do atendimento odontológico a pacientes portadores de Síndrome de Autismo


Hoje, um amigo estava conversando comigo, quando surgiu o assunto autismo e por ele está fazendo faculdade de Odontologia, surgiu a conversa: como acompanhar e trabalhar com uma criança autista nessa ara? Ao olhar um pouco pela internet encontrei um site comentando uma noticia sobre o assunto.
http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/11463

Com base na leitura do site acima, um grande problema é um possível descaso dos responsáveis durante a primeira fase de seus dentes (dentes de leite), o que faz com que essas crianças só comecem seu tratamento quando estão com algo as incomodando - cárie ou outro problema dentário - e isso na faze de 7 a 14 anos.
Um ponto para se ter o tratamento com criança autista, esta ligado a uma grande atenção ao individuo, carinho e boa vontade em realizar e tentar fazer seu trabalho. Os conceitos prévios (pré-conceito), é uma das barreiras que o profissional nesta área vai ter que vencer como qualquer outro. E com minha vivencia com indivíduos autistas aconselho a um dentista é que o mesmo trabalhe com coerência, e atenção com a criança, criando um vinculo de interação, e verificar o limite que a criança irá colocar e que o proficional também tem que por, fechando acordos, conversando.

segue um vídeo em que mostra um pouco sobre possíveis posturas que se pode tomar.
http://movimentoorgulhoautista.ning.com/video/autismo-e-odontologia

Voltando a ativa.


  Caros amigos, venho me desculpar com vocês por ficar ausente durante todo esse período. devido a problemas pessoais, acabei me desanimando e perdendo o gosto de manter o blog ativo, mas com as boas noticias que venho recebendo, voltou também toda minha visão e felicidade em dividir com vocês as descobertas do universo autista.
Atenciosamente
Victor Pereira

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Terapia de Integração Sensorial em crianças com autismo

A maioria de nós inconscientemente aprende a combinar os nossos sentidos (visão, som, cheiro, toque, gosto, equilíbrio, e o corpo no espaço), a fim de dar sentido ào nosso meio. Crianças com autismo têm dificuldade em aprender a fazer isso. Terapia de integração sensorial é uma especialização da terapia ocupacional (TO) que coloca a criança em uma sala especificamente destinada a estimular e desafiar todos os sentidos. Durante a sessão, o terapeuta trabalha em estreita colaboração com a criança para incentivar “movimento” dentro da sala.

A Terapia de integração sensorial é orientado por quatro princípios fundamentais:

1. a criança deve ser capaz de cumprir com êxito os desafios que são apresentados através de atividades lúdicas (Desafio na medida certa);

2. a criança deve adaptar seu comportamento com as estratégias novas e úteis, em resposta aos desafios apresentados (Resposta adaptativa);

3. a criança vai querer participar, porque as atividades são divertidas; e

4. as preferências da criança são usadas para iniciar experiências terapêuticas dentro da sessão (terapia direcionada pelo criança).

A Terapia de integração sensorial baseia-se no pressuposto de que a criança seja hiper estimulada ou hipo estimulada pela ambiente. Portanto, o objetivo de terapia de integração sensorial é melhorar a capacidade do cérebro para processar a informação sensorial de modo que a criança vai funcionar melhor nas suas atividades diárias.

Durante a terapia de integração sensorial, a criança interage (um a um) com o terapeuta ocupacional e executa uma atividade que combina entrada sensorial com movimento. Exemplos de tais atividades incluem:

· balançando em uma rede (movimento através do espaço);
· dançando uma música (som);
· tocando em caixas cheias de feijão (toque);
· rastejando túneis (toque e movimento através do espaço);
· bater bolas balançando (coordenação olho-mão);
· girando em uma cadeira (equilíbrio e visão); e
· equilibrando-se sobre uma viga (equilíbrio).

A criança é guiada através de todas estas atividades de uma forma que é estimulante e desafiador. O foco da terapia de integração sensorial é ajudar as crianças com autismo combinar os movimentos adequados a partir dos diferentes sentidos.
Qual é a teoria por trás disso?

Em nossa vida diária, as pessoas experimentam eventos que, simultaneamente, estimulam mais de um sentido. Usamos nossos sentidos múltiplos para tomar esta informação variada, e combiná-los para nos dar uma clara compreensão do mundo que nos rodeia. Nós aprendemos durante a infância como fazer isso. Assim, através das experiências da infância ganhamos a habilidade de usar todos os nossos sentidos juntos para planejar uma resposta a qualquer coisa que se nota na nosso ambiente. Crianças com autismo são menos capazes deste tipo de síntese e, portanto, podem ter dificuldade de responder adequadamente a diferentes estímulos.

Crianças com autismo também podem ter um tempo de escuta difícil quando eles estão preocupados com a procura de alguma coisa. Este é um exemplo das dificuldades em receber informações através de mais de um sentido simultaneamente. Médicos que tratam de crianças com autismo, acreditamque estas dificuldades são o resultado de diferenças entre os cérebros de crianças com autismo e outras crianças.

Os conceitos subjacentes da terapia de integração sensorial são baseados em pesquisas nas áreas de neurociência, psicologia, terapia ocupacional e educação. As pesquisas sugerem que as informações sensoriais recebida do ambiente são fundamentais; as interações entre a criança e o ambiente forma o cérebro, e influencia a aprendizagem. Além disso, as pesquisas sugerem que o cérebro pode mudar em resposta à entrada do ambiente, e as ricas experiências sensoriais podem estimular mudanças no cérebro.