Quem tem algum contato com crianças autistas, e seu processo educacional, sabe da dificuldade de concentração que normalmente é encontrado no processo de atividades cognitivas (atividades ligadas a funções de inteligencia ou adquirir conhecimento), e o quanto fica mais difícil quando estão presentes uma maior variável de estímulos externos; este, pode ser um dos motivos que dificulta nas escolas "normais", já que as mesmas apresentam uma maior quantidade de alunos, impedindo fisicamente um trabalho diferencial e específico.
Para que vocês entendam porque essa critica em relação as escolas normais, e a educação de crianças autistas, o estudo da reportagem (clique aqui e será encaminha do para a matéria) publicada no dia 02 de setembro de 2010 na revista Scientific American, que utilizou um eletroencefalograma (exame que registra potenciais elétricos do cérebro perante estímulos específicos e em áreas especificas), apresentou resultados onde foi identificado que existe uma demora entre a apresentação de estímulos diferenciados (vídeo/áudio) e sua passagem por impulsos elétricos em áreas determinadas do cérebro em relação a crianças "normais".
Aproveitei o tema do estudo para levá-los a um questionamento da metodologia aplicada nas salas de aulas da maioria das instituições de ensino e o aprendizado diferencial que algumas síndromes podem necessitar. Aguardo comentário e uma discussão sobre o tema.
Atenciosamente Victor Pereira